HOJE SÓ QUERO DIZER ISTO
O que se está a passar com o início do ano escolar é absolutamente v-e-r-g-o-n-h-o-s-o. Hoje, fui chamado à escola sede do agrupamento para assistir a uma abertura fantasma, com um professor fantasma, perante uma plateia de zombies, a avaliar pelos olhares.
Ali estavam, naquela pequena sala, um grupo de pais e crianças que olhavam, atónitos, para a sua professora de sempre (que os acompanha há dois anos) sem pouco ou nada para dizer. Pura e simplesmente porque essa professora, que infelizmente não pertence aos quadros da escola (apesar de já nela leccionar vai para dez anos), não sabe, ainda, em que lugar se encontra no concurso, se tem hipóteses de vir a ser recolocada na mesma escola, ou, caso contrário, que professor a deverá substituir. Mais: até há poucas semanas, a Prof.ª Isabel Pinto nem sequer constava nas listas. Para todos os efeitos, não existia como candidata e, suponho, como pessoa. Protestou uma vez e nada. Só à segunda alguém, magnânimo, anuiu a corrigir o erro. Mas, perguntarão alguns, por que não consulta ela, agora, a «lista»? Qual «lista»? Para que se saiba: no dia da abertura oficial das aulas, «lista» há só uma: a das Páginas Amarelas e mais nenhuma.
Eu sei que exageramos muito nas expectativas que mantemos em relação aos políticos. Sei que, muitas vezes, temos tendência a culpar o topo da pirâmide e a esquecer os níveis intermédios e a própria base. Este é um caso que não se compadece com falinhas mansas e com as complacências da praxe. Deixemos de lado o facto de ser um governo PSD, PP, PS ou o raio que os parta. As responsabilidades terão de ser assacadas transversal e verticalmente. Doa a quem doer. Cabeças há, meus caros, que não podem deixar de rolar. Sob pena de não nos respeitarmos a nós próprios e deste país não passar de uma república das bananas. Há quem diga, aliás, que este país nem sequer existe.
Ali estavam, naquela pequena sala, um grupo de pais e crianças que olhavam, atónitos, para a sua professora de sempre (que os acompanha há dois anos) sem pouco ou nada para dizer. Pura e simplesmente porque essa professora, que infelizmente não pertence aos quadros da escola (apesar de já nela leccionar vai para dez anos), não sabe, ainda, em que lugar se encontra no concurso, se tem hipóteses de vir a ser recolocada na mesma escola, ou, caso contrário, que professor a deverá substituir. Mais: até há poucas semanas, a Prof.ª Isabel Pinto nem sequer constava nas listas. Para todos os efeitos, não existia como candidata e, suponho, como pessoa. Protestou uma vez e nada. Só à segunda alguém, magnânimo, anuiu a corrigir o erro. Mas, perguntarão alguns, por que não consulta ela, agora, a «lista»? Qual «lista»? Para que se saiba: no dia da abertura oficial das aulas, «lista» há só uma: a das Páginas Amarelas e mais nenhuma.
Eu sei que exageramos muito nas expectativas que mantemos em relação aos políticos. Sei que, muitas vezes, temos tendência a culpar o topo da pirâmide e a esquecer os níveis intermédios e a própria base. Este é um caso que não se compadece com falinhas mansas e com as complacências da praxe. Deixemos de lado o facto de ser um governo PSD, PP, PS ou o raio que os parta. As responsabilidades terão de ser assacadas transversal e verticalmente. Doa a quem doer. Cabeças há, meus caros, que não podem deixar de rolar. Sob pena de não nos respeitarmos a nós próprios e deste país não passar de uma república das bananas. Há quem diga, aliás, que este país nem sequer existe.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial