TÃO RÍDICULOS E MESQUINHOS QUE NÓS SOMOS
Primeiro, foram os SMS’s: “Cuidado com o Santana”, “Santana: nunca!”, como se Santana (Lopes) fosse sinónimo de “Santanás”. Depois foi a Manif «espontânea» perante o iminente fim do mundo (incluindo o pavonear de personagens públicas, como foi o caso de uma Helena Roseta febril). Agora é uma petição on-line: “não a Santana Lopes! Antecipadas já! envie msg ao PR e assine petição. divulgue!”. Meu Deus!: o homem dos “concertos para violinos de Chopin” ao leme?!
Em Portugal, a esquerda (ou uma “certa esquerda”, para não abusar das generalizações) não pára de surpreender. Quando julgávamos já ter visto tudo, eis que 2.500 cidadãos (numa televisão eram «milhares», ou seja, qualquer número entre 1 e 999 mil) nos dão a reconhecer o mais pueril dos moralismos e o mais gritante oportunismo politiqueiro, disfarçado de "altruísmo desinteressado" e "ética democrática". Mas sobre o assunto, já escrevi.
Faço, apenas, um derradeiro pedido: posso dizer, ao mesmo tempo, que: 1) gostaria que Durão Barroso ficasse; 2) tomada a decisão, apoiarei a sua ida para Presidente da Comissão Europeia; 3) não concordo com, não julgo necessária e não me parece razoavelmente justificável a decisão de dissolver a AR e convocar eleições antecipadas? Posso? Obrigado.
Primeiro, foram os SMS’s: “Cuidado com o Santana”, “Santana: nunca!”, como se Santana (Lopes) fosse sinónimo de “Santanás”. Depois foi a Manif «espontânea» perante o iminente fim do mundo (incluindo o pavonear de personagens públicas, como foi o caso de uma Helena Roseta febril). Agora é uma petição on-line: “não a Santana Lopes! Antecipadas já! envie msg ao PR e assine petição. divulgue!”. Meu Deus!: o homem dos “concertos para violinos de Chopin” ao leme?!
Em Portugal, a esquerda (ou uma “certa esquerda”, para não abusar das generalizações) não pára de surpreender. Quando julgávamos já ter visto tudo, eis que 2.500 cidadãos (numa televisão eram «milhares», ou seja, qualquer número entre 1 e 999 mil) nos dão a reconhecer o mais pueril dos moralismos e o mais gritante oportunismo politiqueiro, disfarçado de "altruísmo desinteressado" e "ética democrática". Mas sobre o assunto, já escrevi.
Faço, apenas, um derradeiro pedido: posso dizer, ao mesmo tempo, que: 1) gostaria que Durão Barroso ficasse; 2) tomada a decisão, apoiarei a sua ida para Presidente da Comissão Europeia; 3) não concordo com, não julgo necessária e não me parece razoavelmente justificável a decisão de dissolver a AR e convocar eleições antecipadas? Posso? Obrigado.
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