O FIM DO LIBERDADE
Já o tinha dito várias vezes. Volto, agora, a repeti-lo: o Liberdade de Expressão era um dos melhores blogues nacionais. Não é de admirar: João Miranda - o seu criador, animador, mentor, etc. - é um ser humano de qualidade. Mesmo. Bem sei que os blogues não são nada, pouco ou nada importam e o diabo a sete, mas não posso deixar de lamentar o fim do Liberdade de Expressão.
O facto do João anunciar que continuará a escrever no Blasfémias (que recebe, assim, um colaborador de luxo), não suplanta a perda que o fim do Liberdade de Expressão representa para a blogosfera lusa (opinião pessoal, passe o pleonasmo). Em primeiro lugar, é provável que o João Miranda passe a escrever menos. Em segundo lugar, o Blasfémias é um blogue colectivo. De referência. Mas, como em todos os blogues colectivos, nele se encontram reunidas sensibilidades e cosmovisões antagónicas e contraditórias, bem como capacidades e qualidades diferentes. Não que eu defenda a unanimidade (que é, por definição, burra), a unissonância, a imutabilidade de opiniões ou a falta de diversidade. Nada disso. A questão é bem mais prosaica: no Liberdade de Expressão tudo estava arrumadinho. Tudo era coerente - dentro, obviamente, dos limites pessoais da nossa coerência. Já sabia o que ia encontrar: acutilância e sagacidade, o raciocínio rápido e um sentido de humor inteligente. O Liberdade de Expressão era um porto de abrigo. Sempre que lá entrava tinha a reconfortante sensação de estar «em casa», seguindo um pensamento que já me era familiar e próximo. Ou seja, a tonificante sensação de respeitar alguém do ponto de vista intelectual, não só por concordar quase sempre com as suas opiniões, mas por poder discordar sem ser insultado ou agredido, antes provocado e instigado a melhorar, a perceber e a compreender. E a aprender - que era coisa que se fazia, e muito, quando se lia o Liberdade de Expressão.
Rumo ao Blasfémias, então.
Já o tinha dito várias vezes. Volto, agora, a repeti-lo: o Liberdade de Expressão era um dos melhores blogues nacionais. Não é de admirar: João Miranda - o seu criador, animador, mentor, etc. - é um ser humano de qualidade. Mesmo. Bem sei que os blogues não são nada, pouco ou nada importam e o diabo a sete, mas não posso deixar de lamentar o fim do Liberdade de Expressão.
O facto do João anunciar que continuará a escrever no Blasfémias (que recebe, assim, um colaborador de luxo), não suplanta a perda que o fim do Liberdade de Expressão representa para a blogosfera lusa (opinião pessoal, passe o pleonasmo). Em primeiro lugar, é provável que o João Miranda passe a escrever menos. Em segundo lugar, o Blasfémias é um blogue colectivo. De referência. Mas, como em todos os blogues colectivos, nele se encontram reunidas sensibilidades e cosmovisões antagónicas e contraditórias, bem como capacidades e qualidades diferentes. Não que eu defenda a unanimidade (que é, por definição, burra), a unissonância, a imutabilidade de opiniões ou a falta de diversidade. Nada disso. A questão é bem mais prosaica: no Liberdade de Expressão tudo estava arrumadinho. Tudo era coerente - dentro, obviamente, dos limites pessoais da nossa coerência. Já sabia o que ia encontrar: acutilância e sagacidade, o raciocínio rápido e um sentido de humor inteligente. O Liberdade de Expressão era um porto de abrigo. Sempre que lá entrava tinha a reconfortante sensação de estar «em casa», seguindo um pensamento que já me era familiar e próximo. Ou seja, a tonificante sensação de respeitar alguém do ponto de vista intelectual, não só por concordar quase sempre com as suas opiniões, mas por poder discordar sem ser insultado ou agredido, antes provocado e instigado a melhorar, a perceber e a compreender. E a aprender - que era coisa que se fazia, e muito, quando se lia o Liberdade de Expressão.
Rumo ao Blasfémias, então.
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