CONFESSO
No Elogio da Loucura, escreve, a certa altura, Erasmo: “Fui para vós, uma Primavera. Tal como após o Inverno áspero surge o formoso sol que devolve à terra o rosto dourado, e reverdece toda a natura com outra mocidade, assim se transformou, logo que me vou, o vosso vulto triste. Com a minha aparição logo obtive o que os bons oradores não conseguem pelos longos discursos meditativos; expulsar das almas o tédio vil.” Comigo passa-se precisamente o contrário. Sou aquilo a que se pode chamar de ‘anti-Erasmo’.
No Elogio da Loucura, escreve, a certa altura, Erasmo: “Fui para vós, uma Primavera. Tal como após o Inverno áspero surge o formoso sol que devolve à terra o rosto dourado, e reverdece toda a natura com outra mocidade, assim se transformou, logo que me vou, o vosso vulto triste. Com a minha aparição logo obtive o que os bons oradores não conseguem pelos longos discursos meditativos; expulsar das almas o tédio vil.” Comigo passa-se precisamente o contrário. Sou aquilo a que se pode chamar de ‘anti-Erasmo’.
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