ENTRETANTO...
Rui Tavares acha que, quando eu escrevi o post Here we go again (09.12), onde defendia a posição de Maria Filomena Mónica (MFM) na avaliação do ensino superior em Portugal, estava pouco humorado ou até mesmo zangado. Não estava. E, para mim, não caiu o "Carmo e a Trindade".
Acrescento quatro breves pontos: 1) a tese de que antes do advento dos "filhos de Rousseau" (expressão-título de um livro de MFM) a «coisa» já estava muito mal ou pior, não colhe. Basta hoje avaliar o nível educacional dos meninos e meninas que acabam de entrar na universidade, para verificar como a «coisa» (a impreparação de professores e alunos) piorou vertiginosamente nos últimos quinze anos. Tenho amigos professores universitários que confirmam, na íntegra, o diagnóstico (a não ser que o mal esteja apenas localizado em Évora); 2) o advento dos filhos de Rousseau é muito posterior a 1974, e os efeitos das suas políticas começaram a fazer-se sentir durante a década de 90; 3) Os "filhos de Rousseau" não têm cor política. Foram, e são, gente do centrão. Arquétipos? Roberto Carneiro e Santos Silva. Quanto muito, a culpa terá de ser repartida no campo ideológico; 4) Não penso que todo o mal possa ser imputável aos "filhos de Rousseau" (seria bom ler o livro calma e cuidadosamente). Nem que se resolva removendo esse temível grupelho dos gabinetes e corredores dos ministérios e dos institutos (e é óbvio que não frequentam todos a mesma paragem de autocarro). O que falta é uma voz de comando, uma orientação política que não os alimente, responsabilidade e bom senso.
Rui Tavares acha que, quando eu escrevi o post Here we go again (09.12), onde defendia a posição de Maria Filomena Mónica (MFM) na avaliação do ensino superior em Portugal, estava pouco humorado ou até mesmo zangado. Não estava. E, para mim, não caiu o "Carmo e a Trindade".
Acrescento quatro breves pontos: 1) a tese de que antes do advento dos "filhos de Rousseau" (expressão-título de um livro de MFM) a «coisa» já estava muito mal ou pior, não colhe. Basta hoje avaliar o nível educacional dos meninos e meninas que acabam de entrar na universidade, para verificar como a «coisa» (a impreparação de professores e alunos) piorou vertiginosamente nos últimos quinze anos. Tenho amigos professores universitários que confirmam, na íntegra, o diagnóstico (a não ser que o mal esteja apenas localizado em Évora); 2) o advento dos filhos de Rousseau é muito posterior a 1974, e os efeitos das suas políticas começaram a fazer-se sentir durante a década de 90; 3) Os "filhos de Rousseau" não têm cor política. Foram, e são, gente do centrão. Arquétipos? Roberto Carneiro e Santos Silva. Quanto muito, a culpa terá de ser repartida no campo ideológico; 4) Não penso que todo o mal possa ser imputável aos "filhos de Rousseau" (seria bom ler o livro calma e cuidadosamente). Nem que se resolva removendo esse temível grupelho dos gabinetes e corredores dos ministérios e dos institutos (e é óbvio que não frequentam todos a mesma paragem de autocarro). O que falta é uma voz de comando, uma orientação política que não os alimente, responsabilidade e bom senso.
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