UM INDICIO, CARO RUI TAVARES
No Público:
“Eurodeputados Exigem Publicação de Estudo Sobre o Anti-semitismo
Quarta-feira, 26 de Novembro de 2003
Depois do choque da sondagem em que os europeus colocavam Israel como a primeira ameaça à paz no mundo, está em curso um novo escândalo. Vários eurodeputados, entre eles o "verde" Daniel Cohn-Bendit e o democrata-cristão Armin Laschet, exigem que seja publicado um inquérito que o Observatório da UE para os Fenómenos Racistas e Anti-semitas (EUMC) encomendou e depois meteu na gaveta, por ele sublinhar a cumplicidade de grupos muçulmanos e pró-palestinianos nos actos de anti-semitismo.
A questão foi levantada pelo "Financial Times". O jornal teve acesso ao estudo, cujas conclusões sublinham que "há uma tendência para um anti-semitismo muçulmano e uma mobilização contra Israel que nem sempre é isenta de preconceitos". Afirmar que os autores dos incidentes "são franceses, belgas ou holandeses não dá toda a verdade". O relatório também imputa "motivações anti-semitas a grupos de esquerda e de luta contra a globalização".
(…)
A polémica está a ter ressonância em Israel. Robert Wistrich, da Universidade Hebraica de Jerusalém, diz ao "Guardian" que a invocação dos direitos humanos para criticar Israel é uma mera cobertura para a sua "demonização". "Vemos na esquerda uma tendência para acreditar que há uma conspiração mundial em que judeus e sionistas estão implicados. Estabelece-se um laço entre dinheiro, judeus, América, dominação mundial, globalização. A noção de que os judeus são uma superpotência e controlam a América é ao mesmo tempo uma forma clássica e reciclada de anti-semitismo."
No Público:
“Eurodeputados Exigem Publicação de Estudo Sobre o Anti-semitismo
Quarta-feira, 26 de Novembro de 2003
Depois do choque da sondagem em que os europeus colocavam Israel como a primeira ameaça à paz no mundo, está em curso um novo escândalo. Vários eurodeputados, entre eles o "verde" Daniel Cohn-Bendit e o democrata-cristão Armin Laschet, exigem que seja publicado um inquérito que o Observatório da UE para os Fenómenos Racistas e Anti-semitas (EUMC) encomendou e depois meteu na gaveta, por ele sublinhar a cumplicidade de grupos muçulmanos e pró-palestinianos nos actos de anti-semitismo.
A questão foi levantada pelo "Financial Times". O jornal teve acesso ao estudo, cujas conclusões sublinham que "há uma tendência para um anti-semitismo muçulmano e uma mobilização contra Israel que nem sempre é isenta de preconceitos". Afirmar que os autores dos incidentes "são franceses, belgas ou holandeses não dá toda a verdade". O relatório também imputa "motivações anti-semitas a grupos de esquerda e de luta contra a globalização".
(…)
A polémica está a ter ressonância em Israel. Robert Wistrich, da Universidade Hebraica de Jerusalém, diz ao "Guardian" que a invocação dos direitos humanos para criticar Israel é uma mera cobertura para a sua "demonização". "Vemos na esquerda uma tendência para acreditar que há uma conspiração mundial em que judeus e sionistas estão implicados. Estabelece-se um laço entre dinheiro, judeus, América, dominação mundial, globalização. A noção de que os judeus são uma superpotência e controlam a América é ao mesmo tempo uma forma clássica e reciclada de anti-semitismo."
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