QUEM QUISER NOMEAR O PAPA PARA SAIR DA CASA, LIGUE O 800 000 005
Vivemos numa época em que o povo (onde eu humildemente me incluo) passou a ser (tele) consultado por dá cá aquela palha. Há sondagens para todos os gostos, inquéritos ao virar da esquina, fóruns para «dar voz». A «Praça Pública» tornou-se no grande circo mediático, onde todos podem dizer de sua justiça. Vai daí, o nosso éter passou a ser intermitentemente soterrado pela boçalidade, iniquidade e pelo insulto dos nossos pequenos «especialistas» - que opinam, ex cathedra, sobre decisões políticas, a condição física do Figo, as nódoas negras da Sra. Pinto da Costa, o sistema judicial português ou as movimentações nocturnas na casa mais famosa do país.
Agora, chegou a vez do Papa. Acho curioso, para não dizer sinistro, escutar a douta opinião de ateus e não-católicos sobre o Papa João Paulo II. Salvo raríssimas excepções, estamos em presença de observações de esguelha, a roçar o preconceito, a abusar da mais cega objectividade e do mais pateta anacronismo.
Acontece que o Vaticano não é um clube de futebol, um partido ou a casa Big Brother. É bom lembrar que a Igreja Católica tem as suas idiossincrasias, regras e timings. Tem uma longa história e vem de uma tradição milenar. É a casa do catolicismo e de tudo o que ele representa. Quer se goste ou não.
Hoje de manhã, o Sr. Baptista Bastos afirmava numa rádio, em tom raivoso: “este Papa é contra o progresso, contra a Razão, contra a ciência, contra o prazer, contra o socialismo...”. The usual stuff. O Sr. Baptista Bastos é um ateu e um socialista, que detesta a igreja católica e, está visto, não perdoa o Papa pela queda do socialismo. Entrevistar o Sr. Baptista Bastos sobre o Papa é o mesmo que pedir a opinião do Sr. Louçã sobre W. Bush. Do que é que estavam à espera?
Vivemos numa época em que o povo (onde eu humildemente me incluo) passou a ser (tele) consultado por dá cá aquela palha. Há sondagens para todos os gostos, inquéritos ao virar da esquina, fóruns para «dar voz». A «Praça Pública» tornou-se no grande circo mediático, onde todos podem dizer de sua justiça. Vai daí, o nosso éter passou a ser intermitentemente soterrado pela boçalidade, iniquidade e pelo insulto dos nossos pequenos «especialistas» - que opinam, ex cathedra, sobre decisões políticas, a condição física do Figo, as nódoas negras da Sra. Pinto da Costa, o sistema judicial português ou as movimentações nocturnas na casa mais famosa do país.
Agora, chegou a vez do Papa. Acho curioso, para não dizer sinistro, escutar a douta opinião de ateus e não-católicos sobre o Papa João Paulo II. Salvo raríssimas excepções, estamos em presença de observações de esguelha, a roçar o preconceito, a abusar da mais cega objectividade e do mais pateta anacronismo.
Acontece que o Vaticano não é um clube de futebol, um partido ou a casa Big Brother. É bom lembrar que a Igreja Católica tem as suas idiossincrasias, regras e timings. Tem uma longa história e vem de uma tradição milenar. É a casa do catolicismo e de tudo o que ele representa. Quer se goste ou não.
Hoje de manhã, o Sr. Baptista Bastos afirmava numa rádio, em tom raivoso: “este Papa é contra o progresso, contra a Razão, contra a ciência, contra o prazer, contra o socialismo...”. The usual stuff. O Sr. Baptista Bastos é um ateu e um socialista, que detesta a igreja católica e, está visto, não perdoa o Papa pela queda do socialismo. Entrevistar o Sr. Baptista Bastos sobre o Papa é o mesmo que pedir a opinião do Sr. Louçã sobre W. Bush. Do que é que estavam à espera?
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial