SEPÚLVEDA: ESCLARECIMENTOS
Para que não restem dúvidas, eis a minha posição face a Luis Sepúlveda. Na qualidade de escritor, não posso criticar, elogiar, engrandecer ou reprovar Luis Sepúlveda. Pura e simplesmente porque não li uma única linha de um único livro do escritor chileno. Dizem-me que é um grande escritor – um dos maiores vivos. Esse epíteto pouco ou nada significa para mim. Com o tempo, habituei-me a não confiar no gosto e nas escolhas dos outros (mesmo quando incluem os laureados pelas melhores academias e instituições literárias). Confio na minha sensibilidade, no meu gosto (pessoal) e na minha experiência. Recorro, de quando em vez, a dois ou três críticos literários do meu contentamento (com os quais mantenho grandes afinidades). Ou seja: como não li, não posso fazer a minha particular e intransmissível avaliação do escritor Luis Sepúlveda.
Quanto ao Sepúlveda “activista político” (o qual, infelizmente, teima em confundir-se com o “escritor”), aí o caso pia mais fino. Nunca poderei dar a mínima credibilidade a uma pessoa que, no passado e ainda no presente, tem revelado uma hipócrita dualidade de critérios na análise da História e do mundo contemporâneo. Nesse campo estaremos a falar de um Luis Sepúlveda que tem recorrentemente revelado uma complacência e uma indulgência obscena para com a Cuba de Fidel, ou para com outros regimes de inspiração marxista-leninista. Aí, meu caro Luis Sepúlveda, mesmo sabendo que a minha opinião vale o que vale – ou seja, pouco ou nada – só posso dizer-te: vai dar banho ao cão.
Para que não restem dúvidas, eis a minha posição face a Luis Sepúlveda. Na qualidade de escritor, não posso criticar, elogiar, engrandecer ou reprovar Luis Sepúlveda. Pura e simplesmente porque não li uma única linha de um único livro do escritor chileno. Dizem-me que é um grande escritor – um dos maiores vivos. Esse epíteto pouco ou nada significa para mim. Com o tempo, habituei-me a não confiar no gosto e nas escolhas dos outros (mesmo quando incluem os laureados pelas melhores academias e instituições literárias). Confio na minha sensibilidade, no meu gosto (pessoal) e na minha experiência. Recorro, de quando em vez, a dois ou três críticos literários do meu contentamento (com os quais mantenho grandes afinidades). Ou seja: como não li, não posso fazer a minha particular e intransmissível avaliação do escritor Luis Sepúlveda.
Quanto ao Sepúlveda “activista político” (o qual, infelizmente, teima em confundir-se com o “escritor”), aí o caso pia mais fino. Nunca poderei dar a mínima credibilidade a uma pessoa que, no passado e ainda no presente, tem revelado uma hipócrita dualidade de critérios na análise da História e do mundo contemporâneo. Nesse campo estaremos a falar de um Luis Sepúlveda que tem recorrentemente revelado uma complacência e uma indulgência obscena para com a Cuba de Fidel, ou para com outros regimes de inspiração marxista-leninista. Aí, meu caro Luis Sepúlveda, mesmo sabendo que a minha opinião vale o que vale – ou seja, pouco ou nada – só posso dizer-te: vai dar banho ao cão.
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