NO FUNDO...
Domingo, 15 de Junho. RTP2, jornal da noite. O professor Adriano Moreira aproveita mais uma vez a ocasião para dizer o que importa dizer: os EUA são os culpados de tudo. Do quê? De tudo. São os culpados pelo conflito israelo-palestiano (no fundo Israel e os EUA são um só), pelo fundamentalismo islâmico (no fundo o fundamentalismo islâmico é uma resposta ao domínio opressivo americano e ocidental), pelo despotismo instalado na maioria dos países árabes (no fundo os EUA patrocinaram esses regimes), pelo terrorismo (no fundo o terrorismo é a face mais visível da insatisfação dos desgraçados face ao agressor), etc. Adriano Moreira, no seu estilo arrastado, lá vai insinuando que os EUA estão, assim, condenados a subjugar-se à vontade da ONU. Isto porque na ONU os países expressam apenas o seu altruísmo e a sua vontade inamovível de se ajudarem uns aos outros. De melhorar o mundo. À excepção, é claro, dos EUA. Como o Professor disse, até Hans Blix disse cobras e lagartos dos americanos, na hora da despedida.... E Márcia Rodrigues vai anuindo, condescendendo, sorrindo, porque também ela pensa assim. Ou melhor: não pensa. «No fundo», Márcia Rodrigues e a generalidade dos pivôts e jornalistas televisivos são profundamente ignorantes e, não o reconhecendo, nem sequer se dão ao trabalho de estudar as matérias para escrever, num papelinho, umas quantas perguntas que não alinhem pelo diapasão corrente do politicamente correcto. Limitam-se, por isso, perante a presença de um “professor”, ao reverêncial abanar de cabeça – como se da boca dos senhores professores só saíssem evidências irrefutáveis.
Por exemplo, Adriano Moreira disse, a certa altura, que, por culpa do Holocausto, a opinião pública mundial foi conivente com a criação do Estado de Israel e fechou os olhos à tremenda injustiça a que foram sujeitos os palestinianos – injustiça que ainda hoje perdura e que explica (legitíma?) o Hamas. E o resto, Sr. Professor? O antes e o depois?
Eu, ao Prof. Adriano Moreira, recomendar-lhe-ia umas ampolas para reavivar a memória. Há por ali sinais preocupantes de amnésia.
Domingo, 15 de Junho. RTP2, jornal da noite. O professor Adriano Moreira aproveita mais uma vez a ocasião para dizer o que importa dizer: os EUA são os culpados de tudo. Do quê? De tudo. São os culpados pelo conflito israelo-palestiano (no fundo Israel e os EUA são um só), pelo fundamentalismo islâmico (no fundo o fundamentalismo islâmico é uma resposta ao domínio opressivo americano e ocidental), pelo despotismo instalado na maioria dos países árabes (no fundo os EUA patrocinaram esses regimes), pelo terrorismo (no fundo o terrorismo é a face mais visível da insatisfação dos desgraçados face ao agressor), etc. Adriano Moreira, no seu estilo arrastado, lá vai insinuando que os EUA estão, assim, condenados a subjugar-se à vontade da ONU. Isto porque na ONU os países expressam apenas o seu altruísmo e a sua vontade inamovível de se ajudarem uns aos outros. De melhorar o mundo. À excepção, é claro, dos EUA. Como o Professor disse, até Hans Blix disse cobras e lagartos dos americanos, na hora da despedida.... E Márcia Rodrigues vai anuindo, condescendendo, sorrindo, porque também ela pensa assim. Ou melhor: não pensa. «No fundo», Márcia Rodrigues e a generalidade dos pivôts e jornalistas televisivos são profundamente ignorantes e, não o reconhecendo, nem sequer se dão ao trabalho de estudar as matérias para escrever, num papelinho, umas quantas perguntas que não alinhem pelo diapasão corrente do politicamente correcto. Limitam-se, por isso, perante a presença de um “professor”, ao reverêncial abanar de cabeça – como se da boca dos senhores professores só saíssem evidências irrefutáveis.
Por exemplo, Adriano Moreira disse, a certa altura, que, por culpa do Holocausto, a opinião pública mundial foi conivente com a criação do Estado de Israel e fechou os olhos à tremenda injustiça a que foram sujeitos os palestinianos – injustiça que ainda hoje perdura e que explica (legitíma?) o Hamas. E o resto, Sr. Professor? O antes e o depois?
Eu, ao Prof. Adriano Moreira, recomendar-lhe-ia umas ampolas para reavivar a memória. Há por ali sinais preocupantes de amnésia.
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