CURIOSO, NÃO ACHAM?
Lamentavelmente, boa parte da classe política, com o PS à cabeça, tratou de reagir corporativamente à «investida» do poder judicial contra um membro da dita. O Partido Socialista – que, conjuntamente com o PSD, é responsável pelas leis judiciárias de há vinte anos a esta parte, mais concretamente pelo actual Código do Processo Penal – parece ter despertado para a problemática das escutas telefónicas, da prisão preventiva ou do segredo de justiça.
Não que haja muito fundamento nas suas críticas. As suas críticas, e a nuvem de pó por elas entretanto levantada, insinuam a existência de um sistema sem regras, à deriva e à mercê do livre arbítrio, como se a decisão para instalar escutas telefónicas fosse feita de ânimo leve e sem o escrupuloso cumprimento dos preceitos jurídico-legais.
Por muito legítimas que sejam, as críticas não podem ser feitas no calor da emoção e entre gestos de «indignação» e «lutas da minha vida». Feitas agora soam, seguramente, a cinismo. Deixam no ar, também, a ideia de que os legisladores anteriores foram incompetentes. Mas, pior ainda, parecem servir para baralhar e descredibilizar os meios de investigação e inquérito e os seus responsáveis. Os mesmos que vieram, agora, resgatar à classe um dos seus filhos.
Uma coisa é certa: as críticas ao «sistema» por parte dos políticos responsáveis pelo mesmo aumenta na mesma medida que cresce, junto das populações, a sensação de que, agora sim, a justiça está a funcionar. Curioso, não acham?
Lamentavelmente, boa parte da classe política, com o PS à cabeça, tratou de reagir corporativamente à «investida» do poder judicial contra um membro da dita. O Partido Socialista – que, conjuntamente com o PSD, é responsável pelas leis judiciárias de há vinte anos a esta parte, mais concretamente pelo actual Código do Processo Penal – parece ter despertado para a problemática das escutas telefónicas, da prisão preventiva ou do segredo de justiça.
Não que haja muito fundamento nas suas críticas. As suas críticas, e a nuvem de pó por elas entretanto levantada, insinuam a existência de um sistema sem regras, à deriva e à mercê do livre arbítrio, como se a decisão para instalar escutas telefónicas fosse feita de ânimo leve e sem o escrupuloso cumprimento dos preceitos jurídico-legais.
Por muito legítimas que sejam, as críticas não podem ser feitas no calor da emoção e entre gestos de «indignação» e «lutas da minha vida». Feitas agora soam, seguramente, a cinismo. Deixam no ar, também, a ideia de que os legisladores anteriores foram incompetentes. Mas, pior ainda, parecem servir para baralhar e descredibilizar os meios de investigação e inquérito e os seus responsáveis. Os mesmos que vieram, agora, resgatar à classe um dos seus filhos.
Uma coisa é certa: as críticas ao «sistema» por parte dos políticos responsáveis pelo mesmo aumenta na mesma medida que cresce, junto das populações, a sensação de que, agora sim, a justiça está a funcionar. Curioso, não acham?
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial