Folia pop, vadia, mestiça e o que mais para aí se arranjar
O disco português do ano (até à data) é despretensioso, fatela, bairrista (na medida em que Portugal é um bairro), nascido nas tascas mais castiças, apadrinhado por crooners em vias extinção, boxeurs decadentes e toda uma plêiade de improváveis personagens de palito ao canto da boca. É um disco que brinca e goza e ri e chora e bebe tudo por todo o lado (dos Les Négresse Vertes aos Mler If Dada, passando pelos Band of Holy Joy, pela chanson, pela música cigana, pelo ska, pelo fado, pelo funaná e acabando em... Nel Monteiro?). Um disco que recusa catalogações na medida em que se está nas tintas para os críticos (e os críticos vão adorar bater-lhe, certamente). A música séria, grave, «intelectual» - essa segue dentro de momentos. Até lá, apresento-vos "Tasca Beat: Sonho Português", o álbum de estreia dos OqueStrada. Com uma ginjinha, se faz favor.
1 Comentários:
Vale a pena pelos narizes. Que narizes!
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