Eis que…
Sócrates, auxiliado pela central de informação que dia e noite labora para o manter informado, actualizado e contente (com roupa lavada e comida não-requentada), já mandou dizer, em resposta à notícia do Público (esse receptáculo de gente deformada e maldizente), que, apesar do agravamento da taxa de desemprego no ano passado, para oito por cento, ele próprio assume o protagonismo de reafirmar que o Governo vai conseguir cumprir o objectivo de criar 150 mil novos postos de trabalho até ao final da legislatura.
Já sabíamos que, de quando em vez, o senhor primeiro-ministro revela dificuldades de compreensão na disciplina de Economia (micro e macro). O que não sabíamos era que, desgraçadamente, também sofre de falhas cognitivas em relação à disciplina de Contabilidade (não se pode ser bom em tudo, claro), na parte do «Deve e Haver». Partindo do duvidoso principio de que o governo e as suas salvíficas soluções para o (des)emprego, actuam directa e (só) positivamente sobre a criação do mesmo, seria bom que alguém avisasse o Sr. José Sócrates de que criar 94 mil postos de trabalho e, paralela e simultaneamente, perderem-se 102 mil, resulta num decréscimo liquido do emprego na ordem dos 8%. E, já agora, seria útil que a referida central de informação lhe explicasse de que forma a actual carga fiscal sobre os portugueses e as empresas afecta directamente a criação de emprego (e de riqueza).
"Desde que iniciámos funções, a economia gerou 94 mil postos de trabalho. Não vejo nenhuma razão para que no próximo ano e meio não consigamos ter mais emprego e conseguirmos atingir o nosso objectivo."
Já sabíamos que, de quando em vez, o senhor primeiro-ministro revela dificuldades de compreensão na disciplina de Economia (micro e macro). O que não sabíamos era que, desgraçadamente, também sofre de falhas cognitivas em relação à disciplina de Contabilidade (não se pode ser bom em tudo, claro), na parte do «Deve e Haver». Partindo do duvidoso principio de que o governo e as suas salvíficas soluções para o (des)emprego, actuam directa e (só) positivamente sobre a criação do mesmo, seria bom que alguém avisasse o Sr. José Sócrates de que criar 94 mil postos de trabalho e, paralela e simultaneamente, perderem-se 102 mil, resulta num decréscimo liquido do emprego na ordem dos 8%. E, já agora, seria útil que a referida central de informação lhe explicasse de que forma a actual carga fiscal sobre os portugueses e as empresas afecta directamente a criação de emprego (e de riqueza).
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