O que tu queres sei eu
“Doze palavras de que gosto particularmente”, pede-me o biltre. Aqui vão onze:
putativo - Aprendi a gostar desta palavra lendo o VPV. A sonoridade da dita tem um misto de ultraje e de provocação, não significando, contudo, mais do que «suposto» ou «o que aparenta ser».
canalha - Definitiva. Carece de utilização regular.
pá - Usada até à exaustão pelo Otelo Saraiva de Carvalho e pela generalidade da esquerda «anti-fascita-que-foi-presa-ou-que-gostaria-de-ter-sido-presa-pá», é hoje em dia um vocábulo transversal que se cola eficaz e inadvertidamente ao nosso discurso sempre que convivemos com alguém que o usa amiúde. Porreiro pá.
incontornável - Usada como forma de insulto é eficazmente irritante. Exemplo: “O Carlos Abreu Amorim é incontornável”.
enconado - Feia e sexista, é, ainda assim, do melhor que há para descrever um certo tipo de gente, do género «complicadinho». Exemplo: “O Tiago Mendes é um enconado”.
foda-se - Um clássico «incontornável». Utilíssimo como válvula de escape.
ralé - Imbatível na comicidade.
pesporrência - Mais ou menos o mesmo que «arrogância», mas com um efeito devastador. Ninguém lhe fica indiferente.
flausina - Na 8.ª edição Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a palavra designa «rapariga moderna que traja com todas as extravagâncias da moda». Na edição de 2004 passou a designar «rapariga que vestia de acordo com a moda». Mas toda a gente sabe que é mais do que isso. Exemplo: “A Madonna é uma flausina”. Perceberam?
apedeuta - Do grego apaídeutos (não confundir com «o pai deu-tos»), é o lado negro de paideutikós, ou seja, aquele que não tem instrução ou educação. Exemplo: “o Sra. Kate Moss tem uma faceta de apedeuta que me fascina”.
Pulcro - Provavelmente, uma das palavras cujo significado mais dista do que a sonoridade deixa antever. Quer dizer «gentil, belo, formoso». Exemplo: "A narrativa pulcra de Miguel Sousa Tavares é incontornável pá!"
Desafio o Ricardo, a Isa e o Alberto (o regresso?).
putativo - Aprendi a gostar desta palavra lendo o VPV. A sonoridade da dita tem um misto de ultraje e de provocação, não significando, contudo, mais do que «suposto» ou «o que aparenta ser».
canalha - Definitiva. Carece de utilização regular.
pá - Usada até à exaustão pelo Otelo Saraiva de Carvalho e pela generalidade da esquerda «anti-fascita-que-foi-presa-ou-que-gostaria-de-ter-sido-presa-pá», é hoje em dia um vocábulo transversal que se cola eficaz e inadvertidamente ao nosso discurso sempre que convivemos com alguém que o usa amiúde. Porreiro pá.
incontornável - Usada como forma de insulto é eficazmente irritante. Exemplo: “O Carlos Abreu Amorim é incontornável”.
enconado - Feia e sexista, é, ainda assim, do melhor que há para descrever um certo tipo de gente, do género «complicadinho». Exemplo: “O Tiago Mendes é um enconado”.
foda-se - Um clássico «incontornável». Utilíssimo como válvula de escape.
ralé - Imbatível na comicidade.
pesporrência - Mais ou menos o mesmo que «arrogância», mas com um efeito devastador. Ninguém lhe fica indiferente.
flausina - Na 8.ª edição Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a palavra designa «rapariga moderna que traja com todas as extravagâncias da moda». Na edição de 2004 passou a designar «rapariga que vestia de acordo com a moda». Mas toda a gente sabe que é mais do que isso. Exemplo: “A Madonna é uma flausina”. Perceberam?
apedeuta - Do grego apaídeutos (não confundir com «o pai deu-tos»), é o lado negro de paideutikós, ou seja, aquele que não tem instrução ou educação. Exemplo: “o Sra. Kate Moss tem uma faceta de apedeuta que me fascina”.
Pulcro - Provavelmente, uma das palavras cujo significado mais dista do que a sonoridade deixa antever. Quer dizer «gentil, belo, formoso». Exemplo: "A narrativa pulcra de Miguel Sousa Tavares é incontornável pá!"
Desafio o Ricardo, a Isa e o Alberto (o regresso?).
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