Olha aí o Público, outra vez
"Já morreram 336 pessoas no Líbano desde o início da ofensiva, no dia 12 de Julho. Do lado israelita, 33 israelitas - 18 dos quais militares e 15 civis - já perderam a vida."
Alguém na redacção do Público parece ter lido o meu anterior post (permitam-me a presunção da possibilidade e a veleidade de me linkar). Expeditos, trataram de anunciar as mortes israelitas. Só que, desta vez, trataram de «separar», do lado israelita, os civis dos militares. Muito bem, dirão alguns. Revela «rigor». Convinha, contudo, explicar aos mais incautos quatro pequeninos pormenores, a saber: a) o alvo dos israelitas são os operacionais e as infra-estruturas do Hezbollah, e não civis; b) ao contrário do que a notícia parece insinuar - que os «militares» do Hezbollah se insinuam apenas sobre militares israelitas-, o Hezbollah ataca indiscriminadamente, e tem como fim único e irredutível a pulverização do Estado de Israel; c) apesar de possível (o Público nem sequer se esforçou para o fazer; o Diário de Notícias, por exemplo, revelou bom senso ao evitar distinções), apesar de possível, dizia, será sempre difícil separar os terroristas de entre os civis: o estatuto não formalmente militar daqueles permite misturá-los com estes; d) a estratégia abjecta e ignara dos terroristas - a de se misturarem com a população civil e com as suas infra-estruturas - abre a porta aos conhecidos «danos colaterais», que Israel sempre tentou evitar. Dirão alguns que o Público não tem obrigação de explicar isto. Que factos são factos. De acordo? Então, se me permitem, uma morte é uma morte. Não há que separar nada. Não há contabilidade «qualitativa» e/ou «comparativa». Ponto final.
Alguém na redacção do Público parece ter lido o meu anterior post (permitam-me a presunção da possibilidade e a veleidade de me linkar). Expeditos, trataram de anunciar as mortes israelitas. Só que, desta vez, trataram de «separar», do lado israelita, os civis dos militares. Muito bem, dirão alguns. Revela «rigor». Convinha, contudo, explicar aos mais incautos quatro pequeninos pormenores, a saber: a) o alvo dos israelitas são os operacionais e as infra-estruturas do Hezbollah, e não civis; b) ao contrário do que a notícia parece insinuar - que os «militares» do Hezbollah se insinuam apenas sobre militares israelitas-, o Hezbollah ataca indiscriminadamente, e tem como fim único e irredutível a pulverização do Estado de Israel; c) apesar de possível (o Público nem sequer se esforçou para o fazer; o Diário de Notícias, por exemplo, revelou bom senso ao evitar distinções), apesar de possível, dizia, será sempre difícil separar os terroristas de entre os civis: o estatuto não formalmente militar daqueles permite misturá-los com estes; d) a estratégia abjecta e ignara dos terroristas - a de se misturarem com a população civil e com as suas infra-estruturas - abre a porta aos conhecidos «danos colaterais», que Israel sempre tentou evitar. Dirão alguns que o Público não tem obrigação de explicar isto. Que factos são factos. De acordo? Então, se me permitem, uma morte é uma morte. Não há que separar nada. Não há contabilidade «qualitativa» e/ou «comparativa». Ponto final.
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