O MacGuffin: ERRADO

segunda-feira, setembro 27, 2004

ERRADO

Duas observações às respostas do Ivan:

1. A questão não está em “gostar e inscrever” e “não gostar e apagar”. É perfeitamente natural que assim se proceda. E cada qual manda na sua casa. A questão prende-se com as flutuações de «humor» da lista e a precariedade do vinculo, que nos remete para um critério, no mínimo, peculiar: uma frase, fotografia, ideia ou opinião publicadas podem garantir a entrada do blogue na lista de links do Ivan para, logo à frente, outra frase, fotografia, ideia ou opinião produzirem o efeito contrário (vulgo deslincamento), sobrepondo-se ao capital de interesse «conquistado» no passado. Dito de outra forma: as razões que ditaram a entrada do blogue no Olimpo, parecem ser descartadas e descartáveis perante novos factos e novas evidências - numa espécie de escrutínio perpétuo e constante que resulta na e da instabilidade da lista. No mínimo, repito, curioso.

2. ”O que o MacGuffin me oferece não é «o benefício da dúvida»: como não há lugar à dúvida, o que ele lança é o seu prejuízo injustificado.” Não. O que o MacGuffin lançou foi a ideia da arbitrariedade do «prejuízo presumido», aliada ao “não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti”. Da mesma forma que acredito (nunca escrevi o contrário) no "sofrimento impressionado" do Ivan perante o morticínio de Beslan, não tenho razões para duvidar da sinceridade e dos sentimentos da "direita bushista" na evocação do 11/9, mesmo que daí tenha resultado mais «emoção» e «overacting», do que «razão» e «recato». Se o Ivan deseja que sobre as revelações avulsas dos seus estados de alma se aplique o benefício da dúvida, no que à sinceridade e ao desinteresse diz respeito, é da mais elementar justiça que ele faça o mesmo relativamente aos outros. "Como qualquer pessoa”, aliás.

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