RETIRADO DO BLOGUITICA
(Actualizado)
post #1316
post #1324
Acho particularmente infeliz a forma como Paulo Gorjão aborda esta questão, amplificando uma noticia absolutamente inconsequente e até patetinha. Não, não sou homossexual. E não, não sou fã do Dr. Portas. Acho, apenas, que ninguém tem nada que ver com a orientação sexual de quem quer que seja - seja essa pessoa ministro, presidente da junta, empresário ou trolha. Assim como me parece um sinal inequívoco de urbanidade e civilidade saber respeitar a vontade de quem não quer expor publicamente a sua orientação sexual. Como tal, as declarações do travesti Lola não deveriam ser amplificadas. São desbocadas e encerram, em si mesmo, uma tentativa mesquinha de «apontar o dedo».
Por outro lado, não penso que um ministro, por ser homossexual, tenha de lutar pelos direitos dos homossexuais, assim como ninguém espera que um ministro filiado na Igreja Universal do Reino de Deus se preste à constituição de uma task force que vise a difusão do ideário da IURD.
Para terminar, penso que os direitos dos homossexuais são os mesmos dos heterossexuais, bissexuais, abstémios, etc. Sinceramente, penso que do lado dos homossexuais subsiste, por vezes, um excesso de auto-vitimização e um déficit de bom senso na forma como exigem protecção e um estatuto de excepção. Estou com Hayek quando ele afirma que as leis gerais - fortes, claras e abrangentes - são preferíveis a preceitos particulares e supostamente cirúrgicos.
PS: Paulo Gorjão afirma, com razão, que caí numa contradição ao ter amplificado, também, a notícia. Por isso mesmo, retirei o corpo dos posts, deixando apenas os links. A não ser que Paulo Gorjão entenda que, ao criticá-lo nesta questão, continuo a amplificar a notícia...
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Acho particularmente infeliz a forma como Paulo Gorjão aborda esta questão, amplificando uma noticia absolutamente inconsequente e até patetinha. Não, não sou homossexual. E não, não sou fã do Dr. Portas. Acho, apenas, que ninguém tem nada que ver com a orientação sexual de quem quer que seja - seja essa pessoa ministro, presidente da junta, empresário ou trolha. Assim como me parece um sinal inequívoco de urbanidade e civilidade saber respeitar a vontade de quem não quer expor publicamente a sua orientação sexual. Como tal, as declarações do travesti Lola não deveriam ser amplificadas. São desbocadas e encerram, em si mesmo, uma tentativa mesquinha de «apontar o dedo».
Por outro lado, não penso que um ministro, por ser homossexual, tenha de lutar pelos direitos dos homossexuais, assim como ninguém espera que um ministro filiado na Igreja Universal do Reino de Deus se preste à constituição de uma task force que vise a difusão do ideário da IURD.
Para terminar, penso que os direitos dos homossexuais são os mesmos dos heterossexuais, bissexuais, abstémios, etc. Sinceramente, penso que do lado dos homossexuais subsiste, por vezes, um excesso de auto-vitimização e um déficit de bom senso na forma como exigem protecção e um estatuto de excepção. Estou com Hayek quando ele afirma que as leis gerais - fortes, claras e abrangentes - são preferíveis a preceitos particulares e supostamente cirúrgicos.
PS: Paulo Gorjão afirma, com razão, que caí numa contradição ao ter amplificado, também, a notícia. Por isso mesmo, retirei o corpo dos posts, deixando apenas os links. A não ser que Paulo Gorjão entenda que, ao criticá-lo nesta questão, continuo a amplificar a notícia...
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