RUI RAMOS
Em Fevereiro de 2003, numa homenagem a John Rawls promovida pelo IEP da Universidade Católica, dei de caras com uma figura que, desde logo, me cativou. Tratava-se do Prof. Dr. Rui Ramos do ICS-UL. Em plena homenagem a um filósofo – facto que, por si só, como dita uma certa tradição escolástica portuguesa, pressuponha a tradicional atitude de vassalagem e a previsível babugem intelectual em torno da personagem – Rui Ramos ousou quebrar o unanimismo e a deferência até então denotada (João Pereira Coutinho também o fez, de seguida).
Falando de improviso, num tom eloquente, persuasivo e fazendo uso de um vocabulário rico, Rui Ramos prendeu a atenção de todos os que se encontravam naquela pequeníssima sala da Universidade Católica, lembrando que uma homenagem também passa por discutir, criticando, a obra de qualquer homenageado - tendo, no entanto, bem presente o respeito e o reconhecimento que se exige.
Infelizmente, desconheço o trabalho académico de Rui Ramos. Desconheço se tem obras publicadas. Agora, tendo em conta o que assisti em Fevereiro deste ano, e lendo as suas intermitentes intervenções no Independente, solicitava a quem de direito: dêem voz a este homem.
Em Fevereiro de 2003, numa homenagem a John Rawls promovida pelo IEP da Universidade Católica, dei de caras com uma figura que, desde logo, me cativou. Tratava-se do Prof. Dr. Rui Ramos do ICS-UL. Em plena homenagem a um filósofo – facto que, por si só, como dita uma certa tradição escolástica portuguesa, pressuponha a tradicional atitude de vassalagem e a previsível babugem intelectual em torno da personagem – Rui Ramos ousou quebrar o unanimismo e a deferência até então denotada (João Pereira Coutinho também o fez, de seguida).
Falando de improviso, num tom eloquente, persuasivo e fazendo uso de um vocabulário rico, Rui Ramos prendeu a atenção de todos os que se encontravam naquela pequeníssima sala da Universidade Católica, lembrando que uma homenagem também passa por discutir, criticando, a obra de qualquer homenageado - tendo, no entanto, bem presente o respeito e o reconhecimento que se exige.
Infelizmente, desconheço o trabalho académico de Rui Ramos. Desconheço se tem obras publicadas. Agora, tendo em conta o que assisti em Fevereiro deste ano, e lendo as suas intermitentes intervenções no Independente, solicitava a quem de direito: dêem voz a este homem.
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