THE WHITE STRIPES
Alguém devia condecorar o Sr. e a Sra. White. O serviço que têm prestado ao rock não pode passar em claro. Oiça-se o tema de abertura do seu mais recente álbum “Elephant” (“Seven Nation Army”, um clássico absoluto) e percebe-se porquê. Rock ‘n’ Roll is dead? Pois... Os Stripes estão aí para mandar às urtigas essa velha e inconclusiva profecia (que João Lisboa tantas vezes anunciou nos idos 80...). Outra coisa não seria de esperar de um grupo que mistura eficazmente influências tão díspares como as de T-Rex, Stooges, Queen (arghh!), Burt Bacharach ou Velvet Underground, conseguindo, ainda assim, soar a novo. Uma coisa é certa: os Stripes têm feito pelo rock aquilo que os Pixies fizeram com “Surfer Rosa”. Ou aquilo que os Smiths fizeram pela pop na década de 80.
HOWE GELB
Para o mais distraídos: é favor actualizar a lista Songwriters-A-Seguir-Com-Todo-O-Cuidado, acrescentando à mesma o nome de Howe Gelb (lista esta onde já devem constar Stephen Merritt, Will Oldham, Beck, Mark Eitzel ou Mark Kozelek). O seu último trabalho (“The Listener”) reúne treze memoráveis canções. ‘Lou Reed meets Arizona solitude’ podia ser o epíteto, embora se possa acrescentar Pascal Comelade - na forma como o piano é martelado e o ambiente nos remete para uma produção home-made
THE IDEAL COPY
Em 1987 a agulha do meu prato Pionneer (um pouco manhoso) sulcava irremediavelmente a superfície de “The Ideal Copy”, obra maior dos Wire. Tantas vezes ouvido, as músicas passaram a emitir sons de ovos a serem estrelados. A semana passada adquiri o dito em formato CD. É bom reviver o passado. Principalmente quando o passado parece tão presente.
Alguém devia condecorar o Sr. e a Sra. White. O serviço que têm prestado ao rock não pode passar em claro. Oiça-se o tema de abertura do seu mais recente álbum “Elephant” (“Seven Nation Army”, um clássico absoluto) e percebe-se porquê. Rock ‘n’ Roll is dead? Pois... Os Stripes estão aí para mandar às urtigas essa velha e inconclusiva profecia (que João Lisboa tantas vezes anunciou nos idos 80...). Outra coisa não seria de esperar de um grupo que mistura eficazmente influências tão díspares como as de T-Rex, Stooges, Queen (arghh!), Burt Bacharach ou Velvet Underground, conseguindo, ainda assim, soar a novo. Uma coisa é certa: os Stripes têm feito pelo rock aquilo que os Pixies fizeram com “Surfer Rosa”. Ou aquilo que os Smiths fizeram pela pop na década de 80.
HOWE GELB
Para o mais distraídos: é favor actualizar a lista Songwriters-A-Seguir-Com-Todo-O-Cuidado, acrescentando à mesma o nome de Howe Gelb (lista esta onde já devem constar Stephen Merritt, Will Oldham, Beck, Mark Eitzel ou Mark Kozelek). O seu último trabalho (“The Listener”) reúne treze memoráveis canções. ‘Lou Reed meets Arizona solitude’ podia ser o epíteto, embora se possa acrescentar Pascal Comelade - na forma como o piano é martelado e o ambiente nos remete para uma produção home-made
THE IDEAL COPY
Em 1987 a agulha do meu prato Pionneer (um pouco manhoso) sulcava irremediavelmente a superfície de “The Ideal Copy”, obra maior dos Wire. Tantas vezes ouvido, as músicas passaram a emitir sons de ovos a serem estrelados. A semana passada adquiri o dito em formato CD. É bom reviver o passado. Principalmente quando o passado parece tão presente.
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