MAIS UMA COMPARAÇÃO DA TRETA DO SENADOR
(Back to work)
Há uma espécie de tique idiota presente em certos intelectuais e académicos – supostamente letrados, esclarecidos e informados – a que poderíamos denominar de CIPOC: Comparação Idiota da Praxe Para Otário Consumir. Ouve-se e nem se acredita. O mais recente exemplo desta síndroma surgiu da boca do inefável professor/senador Freitas do Amaral - useiro e vezeiro em matéria de CIPOC’s.
No programa “Conversa Afiada”, da simpática Maria João Avillez, afirmou que o que se passa em Guantanamo é “semelhante aos campos de concentração, na Alemanha de Hitler, para judeus, ciganos e polacos”(sic). Perante a incredulidade da entrevistadora (a qual lhe deitou um olhar “tenha paciência!”), o professor tratou de corrigir a CIPOC: não se referia aos campos de concentração de fim de mandato, mas aos dos anos 30... Por muito críticos que possamos ser relativamente ao que se passa em Guantanamo, esta é a forma mais patética de assassinar qualquer linha de argumentação razoável e credível. E é também a forma mais rápida de banalizar o mal e ofender a memória das vitimas, comparando o que não é comparável. É com este tipo de comparações que se alimentam os mais nojentos revisionismos históricos. Comparar a clausura de judeus, ciganos e polacos por parte do regime nazi – que os deteve por puro preconceito racial e social – com a clausura de quem, no mínimo, é suspeito de actos terroristas responsáveis pela morte de milhares de pessoas, não lembra ao Diabo. Só mesmo ao Sr. Professor/Senador. Aliás, Freitas do Amaral arrisca-se a ficar na história como um excelente académico (sem dúvida), um dramaturgo sofrível e um perfeito idiota como «opinion-maker» (desculpa Domingos).
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Há uma espécie de tique idiota presente em certos intelectuais e académicos – supostamente letrados, esclarecidos e informados – a que poderíamos denominar de CIPOC: Comparação Idiota da Praxe Para Otário Consumir. Ouve-se e nem se acredita. O mais recente exemplo desta síndroma surgiu da boca do inefável professor/senador Freitas do Amaral - useiro e vezeiro em matéria de CIPOC’s.
No programa “Conversa Afiada”, da simpática Maria João Avillez, afirmou que o que se passa em Guantanamo é “semelhante aos campos de concentração, na Alemanha de Hitler, para judeus, ciganos e polacos”(sic). Perante a incredulidade da entrevistadora (a qual lhe deitou um olhar “tenha paciência!”), o professor tratou de corrigir a CIPOC: não se referia aos campos de concentração de fim de mandato, mas aos dos anos 30... Por muito críticos que possamos ser relativamente ao que se passa em Guantanamo, esta é a forma mais patética de assassinar qualquer linha de argumentação razoável e credível. E é também a forma mais rápida de banalizar o mal e ofender a memória das vitimas, comparando o que não é comparável. É com este tipo de comparações que se alimentam os mais nojentos revisionismos históricos. Comparar a clausura de judeus, ciganos e polacos por parte do regime nazi – que os deteve por puro preconceito racial e social – com a clausura de quem, no mínimo, é suspeito de actos terroristas responsáveis pela morte de milhares de pessoas, não lembra ao Diabo. Só mesmo ao Sr. Professor/Senador. Aliás, Freitas do Amaral arrisca-se a ficar na história como um excelente académico (sem dúvida), um dramaturgo sofrível e um perfeito idiota como «opinion-maker» (desculpa Domingos).
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