A INSTITUIÇÃO
Embora tivesse subscrito a declaração dos infames sobre o Expresso, penso que a mesma não deveria ter existido. O Expresso não merece tanta atenção. Onde está a admiração?
Há décadas que o Expresso, arrogante e altivamente, se auto-proclamou uma espécie de provedor do bom jornalismo, do rigor e da seriedade. O Expresso, como jornal da «situação», acha por bem decretar o que é útil e inútil, o que é bom e o que é mau, o que está «in» e o que está «out», o que é sério e o que não é sério.
Segundo o Expresso, a blogosfera não é, portanto, útil. Mais: fica no ar a ideia de que, para o Expresso, Pacheco Pereira ver-se-á misturado com uma corja de inúteis (e imbecis?). Para o Expresso, tudo o que saia da norma ou do pensamento arrumadinho do seu director, é acessório. Descartável. Inútil.
É bom lembrar alguns factos. O Expresso, como jornal de notícias, é fraco. Como jornal de opinião, boçal (a não ser que se goste do previsível e do pensamento de políticos do aparelho disfarçados de «opinion makers»). Como jornal de investigação, sofrível. Aliás, o Expresso é isso mesmo: um jornal mediocramente mediano (ou será medianamente mediocre?), que muita gente insiste em comprar para satisfazer o ritual de Sábado. “Já compraste o Expresso?”, “Já. Já lá está ao lado do sofá”. E por ali deve ficar. Eis o epíteto: de grande só tem o formato, de peso o número de cadernos.
Perdoar-me-ão os meus amigos infames, mas, a haver declaração, deveria ter sido esta: “A blogosfera declara que, com a presença do Público, diário nacional de referência, do Diário de Noticias e com as versões on-line gratuitas dos mais importantes jornais mundiais, o Expresso deixou de ser útil.”
Embora tivesse subscrito a declaração dos infames sobre o Expresso, penso que a mesma não deveria ter existido. O Expresso não merece tanta atenção. Onde está a admiração?
Há décadas que o Expresso, arrogante e altivamente, se auto-proclamou uma espécie de provedor do bom jornalismo, do rigor e da seriedade. O Expresso, como jornal da «situação», acha por bem decretar o que é útil e inútil, o que é bom e o que é mau, o que está «in» e o que está «out», o que é sério e o que não é sério.
Segundo o Expresso, a blogosfera não é, portanto, útil. Mais: fica no ar a ideia de que, para o Expresso, Pacheco Pereira ver-se-á misturado com uma corja de inúteis (e imbecis?). Para o Expresso, tudo o que saia da norma ou do pensamento arrumadinho do seu director, é acessório. Descartável. Inútil.
É bom lembrar alguns factos. O Expresso, como jornal de notícias, é fraco. Como jornal de opinião, boçal (a não ser que se goste do previsível e do pensamento de políticos do aparelho disfarçados de «opinion makers»). Como jornal de investigação, sofrível. Aliás, o Expresso é isso mesmo: um jornal mediocramente mediano (ou será medianamente mediocre?), que muita gente insiste em comprar para satisfazer o ritual de Sábado. “Já compraste o Expresso?”, “Já. Já lá está ao lado do sofá”. E por ali deve ficar. Eis o epíteto: de grande só tem o formato, de peso o número de cadernos.
Perdoar-me-ão os meus amigos infames, mas, a haver declaração, deveria ter sido esta: “A blogosfera declara que, com a presença do Público, diário nacional de referência, do Diário de Noticias e com as versões on-line gratuitas dos mais importantes jornais mundiais, o Expresso deixou de ser útil.”
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