THE HORROR…THE HORROR…
Quinta-feira, 29 de Maio, jornal Público: “Monteiro critica Sampaio, Souto Moura e sistema político”. Segundo a notícia, Monteiro terá dito: “Há que refundar a própria república portuguesa”(sic) e “A defesa do regime implica forçosamente a mudança do sistema”(sic).
Tremo. Pobre em conteúdo, a ladainha do Dr. Monteiro não deixa de encerrar, em si mesma, um radicalismo larvar que não agoura nada de bom. Esta urgência e presunção da mudança «forçosa» é pura e perigosa demagogia. Existe uma diferença abismal entre a crítica construtiva e inconformada, feita a partir do sistema mas a favor do mesmo, e a crítica fugaz, difusa e abstracta (o que tem afirmado o Dr. Monteiro senão palha?), feita «de fora» e contra o «sistema».
Seria útil explicar ao Dr. Monteiro o que é isso do «sistema». O «sistema» chama-se democracia, estado de direito, primado da lei, governo, segurança, pluralismo, liberdade de expressão. A mesma liberdade de expressão e o mesmo pluralismo que permitem que gente sofrível e medíocre crie partidos com pretensões a «mudar» um sistema e a «refundar» um país. A gratidão não habita o espírito do Dr. Monteiro.
Eu não me importo que o sistema produza gente como o Dr. Monteiro. Mas seria sensato e simpático que este senhor não abusasse. O tal «sistema» não precisa ser radical ou “forçosamente” mudado. Precisa de ser acompanhado e aperfeiçoado, passo a passo. E precisa de ser controlado e contido.
Quanto ao Dr. Monteiro, do que ele está a precisar é que, mais dia menos dia, o dito «sistema» lhe ensine uma lição.
Quinta-feira, 29 de Maio, jornal Público: “Monteiro critica Sampaio, Souto Moura e sistema político”. Segundo a notícia, Monteiro terá dito: “Há que refundar a própria república portuguesa”(sic) e “A defesa do regime implica forçosamente a mudança do sistema”(sic).
Tremo. Pobre em conteúdo, a ladainha do Dr. Monteiro não deixa de encerrar, em si mesma, um radicalismo larvar que não agoura nada de bom. Esta urgência e presunção da mudança «forçosa» é pura e perigosa demagogia. Existe uma diferença abismal entre a crítica construtiva e inconformada, feita a partir do sistema mas a favor do mesmo, e a crítica fugaz, difusa e abstracta (o que tem afirmado o Dr. Monteiro senão palha?), feita «de fora» e contra o «sistema».
Seria útil explicar ao Dr. Monteiro o que é isso do «sistema». O «sistema» chama-se democracia, estado de direito, primado da lei, governo, segurança, pluralismo, liberdade de expressão. A mesma liberdade de expressão e o mesmo pluralismo que permitem que gente sofrível e medíocre crie partidos com pretensões a «mudar» um sistema e a «refundar» um país. A gratidão não habita o espírito do Dr. Monteiro.
Eu não me importo que o sistema produza gente como o Dr. Monteiro. Mas seria sensato e simpático que este senhor não abusasse. O tal «sistema» não precisa ser radical ou “forçosamente” mudado. Precisa de ser acompanhado e aperfeiçoado, passo a passo. E precisa de ser controlado e contido.
Quanto ao Dr. Monteiro, do que ele está a precisar é que, mais dia menos dia, o dito «sistema» lhe ensine uma lição.
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