Wikipeida
Notícia «choque» (no Público):
Três comentários, se me dão licença:
1.º O facto de qualquer marmanjo poder alterar entradas na Wikipédia, diz muito sobre o carácter fidedigno e o nível de rigor da própria. Não querendo estraçalhar o sentimento dos que piamente acreditam nas fantásticas e revolucionárias virtudes da Internet em matéria de conhecimento, está na altura de perceber o que é a Wikipédia: é um «sítio». Nada mais.
2.º O acesso à Wikipédia é livre. É livre para detractores de fulano ou sicrano, saudosistas empedernidos deste ou daquele regime, simpatizantes ou seguidores canídeos do líder x do partido y, e até membros operosos e diligentes de governos no activo.
3.º O facto de alguém próximo do actual governo se dar ao trabalho de reescrever páginas de informação, suprimir parágrafos ou incluir mensagens sub-reptícias de propaganda política, atesta na perfeição o carácter paranóico e «controleiro» do governo de José Sócrates – mais concretamente da central de informação que trabalha arduamente para aniquilar focos de «instabilidade» do regime (onde se incluem despautérios, comentários «jocosos», simples má-língua ou factos incómodos). Na era socrática, tudo é passado a pente fino. Há, aliás, uma metodologia que faz lembrar, por exemplo, o modus operandi estalinista, ou não fosse grande parte do governo constituído por gente que nos seus verdes anos foi educada e instruída nas melhores escolas da extrema-esquerda.
Página de Sócrates na Wikipédia alterada num computador do Governo
Um cibernauta anónimo usou um computador do Governo para retirar da página da Wikipédia dedicada ao primeiro-ministro todas as referências ao caso da licenciatura na Universidade Independente (UnI). A descoberta foi feita com uma ferramenta criada recentemente por um doutorando americano e foi publicada no blogue colectivo de esquerda Zero de Conduta.
Três comentários, se me dão licença:
1.º O facto de qualquer marmanjo poder alterar entradas na Wikipédia, diz muito sobre o carácter fidedigno e o nível de rigor da própria. Não querendo estraçalhar o sentimento dos que piamente acreditam nas fantásticas e revolucionárias virtudes da Internet em matéria de conhecimento, está na altura de perceber o que é a Wikipédia: é um «sítio». Nada mais.
2.º O acesso à Wikipédia é livre. É livre para detractores de fulano ou sicrano, saudosistas empedernidos deste ou daquele regime, simpatizantes ou seguidores canídeos do líder x do partido y, e até membros operosos e diligentes de governos no activo.
3.º O facto de alguém próximo do actual governo se dar ao trabalho de reescrever páginas de informação, suprimir parágrafos ou incluir mensagens sub-reptícias de propaganda política, atesta na perfeição o carácter paranóico e «controleiro» do governo de José Sócrates – mais concretamente da central de informação que trabalha arduamente para aniquilar focos de «instabilidade» do regime (onde se incluem despautérios, comentários «jocosos», simples má-língua ou factos incómodos). Na era socrática, tudo é passado a pente fino. Há, aliás, uma metodologia que faz lembrar, por exemplo, o modus operandi estalinista, ou não fosse grande parte do governo constituído por gente que nos seus verdes anos foi educada e instruída nas melhores escolas da extrema-esquerda.
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