"Continua vigente"
“A ETA reivindicou hoje, em comunicado, a autoria do atentado de dia 30 de Dezembro no aeroporto de Barajas, que matou duas pessoas, apesar de garantir que o cessar-fogo decretado em Março "continua vigente". in Público
Mais uma vez, e quase sempre com a habitual complacência de certos quadrantes políticos que por uma questão de bondade ou fairplay evito referir (a extrema-esquerda), a ETA volta a atacar e, desta vez, com direito a bafejar a ralé, o clero e a nobreza com tiradas de humor negro. Repare-se que, segundo o comunicado, o cessar-fogo «continua vigente». Evitem rir, por favor.
Zapatero, o príncipe, já terá percebido (terá?), por esta altura, que andou a perder tempo. O Partido Popular andava há meses a dizer-lhe o óbvio (umas vezes de forma velada, outras literalmente aos berros), embora, teimoso, S. Exa. tivesse evitado dar ouvidos a gente que, segundo consta, perdeu a «legitimidade» após o 11 de Março, para além da boa da «moral» (coisa que a esquerda, como sabeis, jamais perde). Escusado será dizer que Zapatero deverá daqui retirar algumas ilações. Também é escusado dizer que há gente que só aprende depois. Aznar e Gonzalés estarão, certamente, na disposição de lhe explicar alguns factos da vida. Isto, claro, se o imberbe primeiro-ministro achar conveniente perder um quilo de prosápia (mais coisa, menos coisa).
Para cúmulo, houve, entretanto, um ministro que afirmou uma coisa extraordinária: a partir de agora, qualquer cessar-fogo decretado pela ETA não tem credibilidade. A sério?
Mais uma vez, e quase sempre com a habitual complacência de certos quadrantes políticos que por uma questão de bondade ou fairplay evito referir (a extrema-esquerda), a ETA volta a atacar e, desta vez, com direito a bafejar a ralé, o clero e a nobreza com tiradas de humor negro. Repare-se que, segundo o comunicado, o cessar-fogo «continua vigente». Evitem rir, por favor.
Zapatero, o príncipe, já terá percebido (terá?), por esta altura, que andou a perder tempo. O Partido Popular andava há meses a dizer-lhe o óbvio (umas vezes de forma velada, outras literalmente aos berros), embora, teimoso, S. Exa. tivesse evitado dar ouvidos a gente que, segundo consta, perdeu a «legitimidade» após o 11 de Março, para além da boa da «moral» (coisa que a esquerda, como sabeis, jamais perde). Escusado será dizer que Zapatero deverá daqui retirar algumas ilações. Também é escusado dizer que há gente que só aprende depois. Aznar e Gonzalés estarão, certamente, na disposição de lhe explicar alguns factos da vida. Isto, claro, se o imberbe primeiro-ministro achar conveniente perder um quilo de prosápia (mais coisa, menos coisa).
Para cúmulo, houve, entretanto, um ministro que afirmou uma coisa extraordinária: a partir de agora, qualquer cessar-fogo decretado pela ETA não tem credibilidade. A sério?
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