The End Of The Affair
Tinha lido o livro. Um grandioso livro, como é habitual em Graham Greene. Em grande parte autobiográfico. Tinha conhecimento da sua adaptação ao cinema pela mão de Edward Dmytryk (com a deslumbrante Deborah Kerr). Não tinha visto a versão de Neil Jordan, com Ralph Fiennes, Julianne Moore e Stephen Rea. Por sugestão de dois amigos (este e este) comprei o DVD. Disseram-me que a crítica, na altura, tinha classificado o filme como mediano (tipicamente 3 estrelas). Ontem, vi o dito.
Bendita gripe, é o que posso dizer. Bendita a gripe que me empurrou para o remanso do lar e me levou a ver a versão de Neil Jordan e a confirmar a absoluta cretinice e bovinidade de que padecem os críticos de cinema da paróquia. The End Of The Affair, versão Neil Jordan, é um grande filme. Excelente trabalho de casting (Fiennes, Moore e Rea em absoluto estado de graça), grande banda sonora de Michael Nyman, uma discreta mas elegante e competentíssima fotografia, uma história linda e dolorosa (daquelas que nos faz soltar a lágrima muda) contada com toda a sensibilidade do mundo (com tempo e compasso). Jordan é fidelíssimo ao romance, à excepção de uma troca curiosa, e bem conseguida, de personagens: é o filho de Parkis quem tem a mancha na cara, ao contrário de Smythe, no livro, o qual, por sua vez, é sobreposto à personagem do padre. De longe, a melhor adaptação. Recomenda-se a quem gosta de cinema ou a quem se queira redimir com.
Bendita gripe, é o que posso dizer. Bendita a gripe que me empurrou para o remanso do lar e me levou a ver a versão de Neil Jordan e a confirmar a absoluta cretinice e bovinidade de que padecem os críticos de cinema da paróquia. The End Of The Affair, versão Neil Jordan, é um grande filme. Excelente trabalho de casting (Fiennes, Moore e Rea em absoluto estado de graça), grande banda sonora de Michael Nyman, uma discreta mas elegante e competentíssima fotografia, uma história linda e dolorosa (daquelas que nos faz soltar a lágrima muda) contada com toda a sensibilidade do mundo (com tempo e compasso). Jordan é fidelíssimo ao romance, à excepção de uma troca curiosa, e bem conseguida, de personagens: é o filho de Parkis quem tem a mancha na cara, ao contrário de Smythe, no livro, o qual, por sua vez, é sobreposto à personagem do padre. De longe, a melhor adaptação. Recomenda-se a quem gosta de cinema ou a quem se queira redimir com.
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