COMPROMISSO O TANAS!
Ao Besugo (que outro nome lhe poderei chamar?):
1. Os compromissos – salutares num mundo que foge deles como o diabo da cruz – não justificam tudo. O Besugo diz que Mário Soares permaneceu erecto. Erecto? Mário Soares permaneceu prepotente e arrogante na forma como insulta a inteligência dos outros. Mário Soares continua a pensar como uma eminência parda pensa. Julga que pode dizer tudo, mas não pode. Mário Soares poderia ter apelado ao voto (latu sensu), à participação cívica, à democracia, como forma de homenagear António Sousa Franco. Estaria com ele. Mas não. Mário Soares, descaradamente e sem pudor algum, apelou ao voto "no PS" (pormenor importante: Mário Soares não estava a discursar para as hostes socialistas; não estava a falar para meia-dúzia de apoiantes; não estava num congresso; apelar aos socialistas para votar na lista que Sousa Franco encabeçava como forma de o homenagear é lógico e compreensível; mas Mário Soares dirigiu-se a todos os portugueses, em geral). No fundo, Mário Soares permanece igual a si próprio. Erecto, sim. Mas do alto da sua altivez e da sua distinta alarvidade. Se fosse ao contrário, não julgo que António Sousa Franco fizesse o mesmo. São essas as diferenças que distinguem as pessoas;
2. Diz o Besugo, a seguir, que "apenas" não concordou. Errado. É escusado, agora, armar-se em ingénuo e santinho. Assuma aquilo que disse ou insinuou. E o que insinuou foi que eu, como outros, tinha representado "um papel", cumprindo uma espécie de «formalidade», ao fazer o elogio «hipócrita» de Sousa Franco. Isso não é "apenas" discordar. É pôr em causa uma sincera manifestação de pesar pela morte de uma pessoa. Por muito que discordasse de Sousa Franco do ponto de vista político, merecia e merece o meu respeito, não só pelas suas qualidades técnicas, mas, sobretudo, pelas suas qualidades humanas;
3. Finalmente, afirma que eu não sou assim tão importante, apesar de me ter sentido "bíblico" (sic) e de me ter "irritado com um mosquito" (sic) que terá, supostamente, obrado no meu pensamento. Meu caro Besugo: eu não sou nada nem ninguém. E não, não me irritei consigo. Se me tivesse irritado, teria sido com uma pessoa (o Besugo) e não com um "mosquito". Além do mais, cagadelas no pensamento nunca me trouxeram problemas: varro-as fácil e rapidamente para o caixote do lixo.
PS: a resposta do Besugo merece dois breves comentários: 1) Agora, quem parece "sentir-se bíblico" é o Besugo com aquela do "aceite o que disse em 3 que eu perdoo-lhe esta precipitação". Ena, caro Besugo, tanta generosidade! Obrigado!; 2) Por falar em precipitações (numa altura em que não chove), você "tresleu" o que eu disse. Eu nunca disse que tinha mandado para o lixo aquilo que você afirmou. Se a sua opinião fosse uma «cagadela» e se eu a tivesse mandado para o «lixo», não tinha, certamente, escrito uma linha sobre o assunto. Mas, vá lá: eu, que também sei ser magnânimo, perdoo-lhe a confusão.
Ao Besugo (que outro nome lhe poderei chamar?):
1. Os compromissos – salutares num mundo que foge deles como o diabo da cruz – não justificam tudo. O Besugo diz que Mário Soares permaneceu erecto. Erecto? Mário Soares permaneceu prepotente e arrogante na forma como insulta a inteligência dos outros. Mário Soares continua a pensar como uma eminência parda pensa. Julga que pode dizer tudo, mas não pode. Mário Soares poderia ter apelado ao voto (latu sensu), à participação cívica, à democracia, como forma de homenagear António Sousa Franco. Estaria com ele. Mas não. Mário Soares, descaradamente e sem pudor algum, apelou ao voto "no PS" (pormenor importante: Mário Soares não estava a discursar para as hostes socialistas; não estava a falar para meia-dúzia de apoiantes; não estava num congresso; apelar aos socialistas para votar na lista que Sousa Franco encabeçava como forma de o homenagear é lógico e compreensível; mas Mário Soares dirigiu-se a todos os portugueses, em geral). No fundo, Mário Soares permanece igual a si próprio. Erecto, sim. Mas do alto da sua altivez e da sua distinta alarvidade. Se fosse ao contrário, não julgo que António Sousa Franco fizesse o mesmo. São essas as diferenças que distinguem as pessoas;
2. Diz o Besugo, a seguir, que "apenas" não concordou. Errado. É escusado, agora, armar-se em ingénuo e santinho. Assuma aquilo que disse ou insinuou. E o que insinuou foi que eu, como outros, tinha representado "um papel", cumprindo uma espécie de «formalidade», ao fazer o elogio «hipócrita» de Sousa Franco. Isso não é "apenas" discordar. É pôr em causa uma sincera manifestação de pesar pela morte de uma pessoa. Por muito que discordasse de Sousa Franco do ponto de vista político, merecia e merece o meu respeito, não só pelas suas qualidades técnicas, mas, sobretudo, pelas suas qualidades humanas;
3. Finalmente, afirma que eu não sou assim tão importante, apesar de me ter sentido "bíblico" (sic) e de me ter "irritado com um mosquito" (sic) que terá, supostamente, obrado no meu pensamento. Meu caro Besugo: eu não sou nada nem ninguém. E não, não me irritei consigo. Se me tivesse irritado, teria sido com uma pessoa (o Besugo) e não com um "mosquito". Além do mais, cagadelas no pensamento nunca me trouxeram problemas: varro-as fácil e rapidamente para o caixote do lixo.
PS: a resposta do Besugo merece dois breves comentários: 1) Agora, quem parece "sentir-se bíblico" é o Besugo com aquela do "aceite o que disse em 3 que eu perdoo-lhe esta precipitação". Ena, caro Besugo, tanta generosidade! Obrigado!; 2) Por falar em precipitações (numa altura em que não chove), você "tresleu" o que eu disse. Eu nunca disse que tinha mandado para o lixo aquilo que você afirmou. Se a sua opinião fosse uma «cagadela» e se eu a tivesse mandado para o «lixo», não tinha, certamente, escrito uma linha sobre o assunto. Mas, vá lá: eu, que também sei ser magnânimo, perdoo-lhe a confusão.
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