Estavam à espera de quê?
Ana Gomes, no Causa Nossa, escreveu prosa divinal:
Só se pode agradecer a Ana Gomes tamanha honestidade e transparência. Alguém, finalmente, assume oficialmente o que, de há uns anos a esta parte, é prática generalizada nos partidos: candidaturas a vários cargos na esperança de apanhar algum tacho e/ou compor as «listas». Ana Gomes teve a honestidade de o assumir. O facto de assumir uma prática vergonhosa em qualquer democracia, baseada na assumpção de que um político é pau para toda a obra na medida em que domina quaisquer temáticas (europeias, autárquicas, etc.), é um mero pormenor. E também é um mero pormenor Vital Moreira recorrer ao argumento de que «os outros também o fazem ou fizeram» (argumentos outrora próprios de gente manhosa). Qualquer crítica à postura de Ana Gomes é puro anacronismo. Os tempos são estes. Os políticos são estes. O mundo é este. Não há nada a fazer. Ou melhor: pela parte que me toca, provavelmente estarei aqui no dia 7 de Junho:
Sou, sim, candidata ao PE e espero ser eleita. Serei também candidata à Câmara de Sintra nas eleições que decorrerão mais tarde. Sem falsidade, sem duplicidade, sem querer enganar ninguém, com total transparência assumi as duas candidaturas. Eu, que nunca acumulei quaisquer cargos - com muita honra, sou formada na escola de serviço público do MNE - já disse e redisse que nunca acumularei os dois cargos, se os munícipes de Sintra me elegerem Presidente da sua Câmara. Nesse caso, abandonarei o PE e dedicar-me-ei exclusivamente à Câmara de Sintra.
Só se pode agradecer a Ana Gomes tamanha honestidade e transparência. Alguém, finalmente, assume oficialmente o que, de há uns anos a esta parte, é prática generalizada nos partidos: candidaturas a vários cargos na esperança de apanhar algum tacho e/ou compor as «listas». Ana Gomes teve a honestidade de o assumir. O facto de assumir uma prática vergonhosa em qualquer democracia, baseada na assumpção de que um político é pau para toda a obra na medida em que domina quaisquer temáticas (europeias, autárquicas, etc.), é um mero pormenor. E também é um mero pormenor Vital Moreira recorrer ao argumento de que «os outros também o fazem ou fizeram» (argumentos outrora próprios de gente manhosa). Qualquer crítica à postura de Ana Gomes é puro anacronismo. Os tempos são estes. Os políticos são estes. O mundo é este. Não há nada a fazer. Ou melhor: pela parte que me toca, provavelmente estarei aqui no dia 7 de Junho:
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